Espero que eu não morra com nenhum passado encaixotado. Desenterrar lembranças nem sempre são agradáveis...
Interessante! Uma carta rosa dentro de uma caixa rosa. Acho que é um sinal de início (risos)...
“As palavras tentam escapar
Não falar de ordem
Não vou colocar-me em ordem
Entre teu carinho e a minha canção
É só amor!
Enfeitei meu mundo
Fiz carnaval no meu coração
Para que o meu silêncio não te incomode...
SILENCIANDO” (L.)
Nada mal para um bom começo. Fala de ordem, de amor e de silêncio. Tudo que eu preciso nesse momento. Silêncio eu já tenho. Ordem? Talvez leve um tempo. Amor? Achei um pouco dentro dessa caixa.
Lembro-me dessa carta. Lembro-me de palavras sinceras e profundas, mesmo que tenham saído mudas... Para um bom entendedor um olhar basta.
As pessoas perderam o habito de olhar. Elas olham, mas nada vêem. Elas olham, mas não interpretam, não conseguem passar das máscaras construídas e forjadas por espelhos que nada refletem. O brilho foi ofuscado dos olhares, das palavras. O tempo rouba o que mais amamos em alguém, sabe aquele brilho que nos apaixona e encanta?
O tempo nos torna cegos e coloca a rotina no lugar do encanto.
Sabe aquele caminho que você faz todos os dias? Aquela rotina que cega? Tudo fica fosco, sem vida. Capaz de o carro chegar sozinho até o trabalho e do trabalho para casa, assim como os cavalos fazem quando acostumam com um trajeto. Já tentou fazê-los virar? Olhar para o lado?
Quando tomamos distância, voltamos a enxergar o que estávamos impossibilitados de ver. E isso nada mais é que a retomada do primeiro reflexo. A sensação do primeiro impacto, sentimento, visão, cheiro, o que fazem das lembranças algo especial. Tanto de lugares, quanto de pessoas. Tudo têm um reflexo em particular, que os tornam peculiares e interessantes...
Que cheiro é esse? Minhas mãos estão perfumadas. Deve ser... Sim! Carta perfumada. Que interessante, faz tanto tempo que essa carta está aqui, que não faço a mínima idéia como esse cheiro ainda existe. Que cheiro delicioso!
O silêncio no quarto foi interrompido por um longo suspiro.
Até a próxima!
Fabiane Rivero Kalil
6 comentários:
ê... fico lendo suas histórias e não saio do meu "quarto"... beijos! Juki
cada dia melhor! Fico tenso quando n escreve! PORRA! rsrsrsrs
Tattoo
como assim "até a próxima"?
quero mais...
tá irresistível!
beijo
cADÊ!!!?????????????
Eu e o Flipo estamos esperando esperando esperannnnnnnndo....
Ele até tentou teclar, mas só fez besteira.. tirei ele rapidinho do computador.. agora, vê se pode!!???
Não vai mais postar!?
humpf!
beijooooo.. meu o do Flipo!
Antes vc escrevia todo dia, agora....
Não demora não!!!
Soninha
fabi cronikas
afe
menina mulher
como pode tão suave e tão profunda?
suavidade poética
teu nome artístico é cronikas mesmo.
rivero é bonito, mas é menos...legenda da tua linha...
bom...
eu vou te ler ao invés do jornal.
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