18/10/2010

De mãe para filha...


"Você parece comigo nos longínquos "ontens",
no meio do caos brotava a poesia.

Antes eu fazia as letras dançarem ou chorarem no papel.
Hoje, elas escorrem pela face incapazes de se juntar..."


Martha Helena Rivero

Silencio


Chega um momento que tudo implode. Tudo está tão dentro que para no peito.

Nenhuma palavra deveria ser dita nesse momento, pois quando se sente o sentido aparece e o que parecia lógico há um segundo, não faz o menor sentido agora...

Infelizmente não existe delete!

Felizmente existe perdão!

O ego ecoa dentro do infeliz oco, que não consegue encher a vida de perdão. Consequentemente, vazio de amor.

Perdão não é conivente ao erro, mas sim julga o homem por ser homem errante. Afinal, todos erram...

Mas ainda há aqueles que acham que o seu erro é menos importante que o do outro. Ao ponto de deixar tão duro o julgamento que este jaz pelo inferno. Indigno de perdão. Cheio de oco. Cheio de ego ecoando o vazio...

Fabiane Rivero Kalil