20/02/2008



O que será que me dá?
O que será que me dá quando n vejo o desejo dos seus olhos?
Sinto-me um pedaço de chão, cheia de sabão.


Revelo meus segredos - aqueles que raramente lembro e calo minhas verdades. Verdades mudas que se escondem no silêncio...


Só consegue ouvir a alma àqueles que mantêm a calma!
Não por assim dizer, que meu mundo de bolhas reflete em meu chão que só começou... inicialmente a ser lavado.

Começo, que mesmo sem perguntas urgentes, eu insisto em responder. Sem os gestos minimizados de pressa olhando para os lados, para o tempo, para dentro. Que as bolhas flutuem e reflitam as cores, aromas, músicas que procuro ser...

Passos largos seriam um desastre. Tombo certo nessa imensidão alagada. Cautela e passos pequenos fazem da descoberta algo plausível. Limpar o chão onde se passa e deixar um rastro de pureza e clareza. Passar longe das certezas que procuramos encontrar no meio de tanta gente, alguma água, vários sonhos. Não despedir-se do mal que se tem, deixa-o ir embora com o movimento, pelo ralo, olhe e guarde-o na lembrança para que, assim...exista a limpeza.

Descobrir, limpar, firmar... pés firmes em solo seco e conhecido, respirar paz e segurança em momentos estáticos... mas sempre o movimento se faz necessário, assim novos tombos, novas descobertas, novos passos se farão presentes. Um pouco mais do desconhecido... A eterna dúvida e descoberta que fazem a vida valer a pena!

O cruzar dos olhos que espanta o medo. O medo do novo, de novo. Mas não haverá medo capaz de apagar a luz e a força que se fazem presentes a cada olhar. E melhor seria se a cada olhar eu descobrisse os desejos e neles desvendasse devaneios. Colorir meu mundo de bolha, antes de finalmente me libertar. Cores pintam a liberdade em cativeiro, para que meus olhos não tenham medo quando forem livres de fato. Para que meus pensamentos não se torturem entre eles, convivendo de forma doentia e delicada. Longe do antigo e perto do presente. Inesperado, incompreensível. Porém sem farsa de existir. Completo e complexo em bolha, em cor, em leveza.

Flutuar “arromantiza”! O perfume completa os sentidos e nada levará embora a quietude do chão e das vidas que me cruzam.

Carolina Balladas e Fabiane Rivero Kalil



4 comentários:

Anônimo disse...

Será que o leitor (que nos conhece, claro) identifica quem escreveu o q?
Não, né!? Claro que não...
Apesar de ser facilmente percebido nossas manias de escrita...Vc não acha?
Repara. Os pontos, a forma como as palavras vão surgindo...e os sentimentos...apesar de estarem misturados, eles não se misturam...
Suas frases e as minhas...
Ficou bom.
Gostei e vc?

Bjos.

Anônimo disse...

A imagem completa, né!? (ADOREI)
E o resumo é isso: o novo, a limpeza, a leveza e o silêncio.

Mais bjos...

Fabi Cronikas disse...

verdade... n se misturam... diria q eh um texto heterogeneo...rs...com a liga perfeita!rs

Anônimo disse...

acho q as partes q tem reticencias eh d fabi.
carolina eh mais pontuada.
e mais chata tbm.


o texto ficou bom!
bjos bjos coisinhas d minha vidinha